Tu és a minha sede
Na tua mão vou beber
Os teus braços a minha rede
Que não me deixa sofrer
Tu és a minha fome
Na tua boca vou comer
Junto de ti me sinto homem
Que vive a vida com prazer
Tu és como um cais
Onde gosto de me amarrar
Se não sei para onde vais
sou um barco perdido no mar
Tu és o meu sol de verão
O meu gelado à beira mar
Estendemos a toalha no chão
Deita-mo-nos e começamos a sonhar
a beleza é supérflua,
a verdadeira, os olhos não a vêm!