Enviado por | Tópico |
---|---|
VónyFerreira | Publicado: 20/04/2009 17:22 Atualizado: 20/04/2009 17:23 |
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos ««
Querida amiga que bela homenagem fazes a um homem que foi um estandarte na poesia de intervenção!
Tenho os livros do Ary todos e ainda hoje me arrepio quando o ouço a declamar os poemas dele. Uma vez mais demonstras a imensa sensibilidade que tens. Isso faz com que te admire ainda mais. Bjs Vóny Ferreira |
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
saozinha | Publicado: 20/04/2009 19:46 Atualizado: 20/04/2009 19:46 |
Colaborador
Usuário desde: 09/08/2008
Localidade:
Mensagens: 1604
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos ««
Que bom que ainda h'a quem se lembre de trazer aqui os nossos poetas.
Parabens Antónia. Beijo |
Enviado por | Tópico |
---|---|
luisalpsimoes | Publicado: 20/04/2009 21:56 Atualizado: 20/04/2009 21:56 |
Colaborador
Usuário desde: 02/03/2009
Localidade: Ansião
Mensagens: 591
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos ««
Antónia,
Bela homenagem e este grande poeta. Não conhecia este. Mas é tão forte, como os outros tantos que ele tem... Beijinhos |
Enviado por | Tópico |
---|---|
Alemtagus | Publicado: 20/04/2009 22:03 Atualizado: 20/04/2009 22:03 |
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3414
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos «« p/ alentejana
Ary dos Santos foi e ainda é, o dom da palavra escrita fundido na palavra dita.
Beijo |
Enviado por | Tópico |
---|---|
mim | Publicado: 20/04/2009 23:46 Atualizado: 20/04/2009 23:46 |
Colaborador
Usuário desde: 14/08/2008
Localidade:
Mensagens: 2857
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos ««
Quando leio um poema dele...tento ler a ouvir aquela voz!
Beijocas doces |
Enviado por | Tópico |
---|---|
Antónia Ruivo | Publicado: 21/04/2009 09:41 Atualizado: 21/04/2009 09:41 |
Membro de honra
Usuário desde: 08/12/2008
Localidade: Vila Viçosa
Mensagens: 3855
|
Re: «« José Carlos Ary dos Santos ««
Continuemos a recordar, obrigado a todos, beijinhos
Minha mãe que não tenho Minha mãe que não tenho meu lençol de linho de carinho de distância água memória viva do retrato que às vezes mata a sede da infância. Ai água que não bebo em vez do fel que a pouco e pouco me atormenta a língua. Ai fonte que não oiço ai mãe ai mel da flor do corpo que me traz á míngua. De que Egipto vieste? De qual Ganges? De qual pai tão distante me pariste minha mãe minha dívida de sangue minha razão de ser violento e triste. Minha mãe que não tenho minha força sumo da fúria que fechei por dentro serás sibila virgem buda corça ou apenas um mundo em que não entro? Minha mãe que não tenho inventa-me primeiro: constrói a casa a lenha e o jardim e deixa que o teu fumo que o teu cheiro te façam conceber dentro de mim. Ary dos Santos |