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A insuportável leveza de ser

 
Não pude deixar de ler, algumas opiniões, que foram partilhadas por aqui (leia-se no Luso-Poemas) durante o fim de semana; neste período de tempo semanal, costumo estar ausente, desta casa, as segundas feiras, são por isso, uma caixinha de surpresas!...
Alguém** aqui me disse uma vez (de forma escrita),
que dar um pouco de nós ao sítio era construir pontes para a concórdia e fraternidade, concordei plenamente com estas palavras; mas afinal, o que move cada um de nós luso-poetas?... Será que vemos na escrita que partilhamos com os demais e nas opiniões proferidas acerca de tudo e de todos, uma forma de "construir pontes para a concórdia"?... Teremos que ser todos leigos?... Ou doutorados em alguma coisa?... E qual é o nosso sentido de liberdade/responsabilidade?... E o respeito, deve ser mútuo?... Devemos atirar a mesma pedra que nos acertou?...(A complexidade do ser, que cada um de nós é, será sempre fascinante! Ninguém é igual a ninguém!)
Tantas questões e mais outras tantas, poderiam pairar no ar; obviamente, que apenas posso falar por mim, escrevi algures por aqui, que não sou de fazer ondas, saber ser e estar é para mim algo que não abdico, não alimento pseudo fogueiras com achas, não contribuo para "peditórios" do umbigo, nem critico os que apenas cresceram na idade, (posso estar a escrever sobre isso, mas não vou "lá" incitar ao que quer que seja, não tenho esse direito! O meu direito diz apenas respeito ao meu pensamento e a minha opinião e estes, por questão de respeito para com a pessoa humana de cada um, não devem servir de insulto gratuito ou de menosprezo).
Todos temos as nossas próprias guerras e as nossas batalhas da Alma, travemos essas com afinco e determinação. Existe tanta coisa importante na vida, que deve merecer a atenção, quanto mais não seja, das nossas palavras. As pedras que me atiram, dou-as aos peixes. Nunca as devolvo. Prefiro calar, a dizer algo que não aproveite a ninguém. Neste caso, estas Palavras, desejo que sirvam de ponte, em primeiro lugar, de mim para mim mesmo e depois para cada um que as ler.
A futilidade, será sempre causa da cegueira da alma. Somos tantas vezes cegos e levianos, quando podiamos fazer um pouco mais... e um pouco, por vezes, significa tanto...
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=57782

Abraço a todos.


**José Torres

desculpa José, utilizar o teu nome, mas o que me disseste é dum valor inestimável e completamente verdadeiro.


Andy ou André Reis (não deixa de ser pseudónimo...), sem rosto, por opção e liberdade de escolha, mas ...com muita Alma.

 
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Andy
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Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 20/04/2009 12:06  Atualizado: 20/04/2009 12:06
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: A insuportável leveza de ser
Andy estou no site há quase dois anos,
tempo que acompanho muitos poetas, inclusive
tu, sei da sua integridade, lealdade, enfim
o ser humano que aqui sempre se apresentou com
amizade e respeito a todos. Sou sua leitora e
já no princípio dei-lhe a estrelinha amarela
por gostar mesmo de teus escritos.
Gostei muito da citação de Kundera, embora
invertida. Terás sempre minha amizade e respeito.
Beijos!


Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 20/04/2009 12:30  Atualizado: 20/04/2009 12:30
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11254
 Re: A insuportável leveza de ser
Caro poeta acompanho o teu tarbalho desde que ando por aqui por gostar da forma como escreve, hoje mais uma vez sinto que é verdade tudo o que sempre pensei a seu respeito, um texto reflexivo com muita coêrencia de alguém que sabe estar na sociadade e nas diferença.

Edentifiquei-me muito com o texto em especial:

saber ser e estar é para mim algo que não abdico

As pedras que me atiram, dou-as aos peixes. Nunca as devolvo


Um aplauso pelo texto e pela admiração que tenho por si, sem o conhecer...

Beijos


Enviado por Tópico
celiacc
Publicado: 20/04/2009 12:47  Atualizado: 20/04/2009 12:47
Colaborador
Usuário desde: 27/12/2008
Localidade: Setúbal - Portugal
Mensagens: 2392
 Re: A insuportável leveza de ser
Pela primeira vez cheguei aqui ao seu canto da poesia. Em boa hora o fiz, e depois de ler o seu texto, só sei dizer OBRIGADA!

Pessoas sem rosto,por opção e liberdade de escolha, mas...com muita Alma, são o melhor exemplo que todos,aqui, devemos seguir.

abraço muito grande
célia


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/04/2009 13:46  Atualizado: 27/04/2009 14:08
 Re: A insuportável leveza de ser para Andy
Onde posso assinar mesmo?

Sabes Andy, tenho andado consumida de trabalho e tenho passado muito pouco tempo neste espaço onde tanto gosto de estar...mas poças anda aí muita gentalha desocupada fonha-se....

Um abraço-solidário



Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/08/2009 20:26  Atualizado: 28/08/2009 20:26
 Re: A insuportável leveza de ser
Vim aqui por acaso parar,
não posso deixar de comentar,
o meu coração falar:
Pena que são tão poucos os que aqui tem este comportamento...

Aplausos
Jinhos,
T!na