E assim se vai na vida, entre contradições.
E, mesmo quando, sem razão, algo nos diz,
que devemos fazer, a nossa defesa, indo
buscar, por vezes, o que nem sequer existiu,
esta é uma situação, que ninguém quererá
vir a passar, pois que faz sofrer as pessoas.
Mal é relegar para o olvido, os nossos gestos,
tidos anteriormente, fazendo destes silêncio.
Se acaso faltamos ao respeito, a outra pessoa,
pois só nessa pessoa nos devemos concentrar,
eliminando-nos por momentos, pois que errar
é humano, assim como, sabermo-nos perdoar.
Quanto mais se alonga na conversa, menos os
resultados proveitosos, e, então, tudo se torna
num círculo vicioso, onde, cada um, cioso de si,
no julgar razão, verá, o quanto de ambiguidade.
Além do mais, há pessoas especiais, para todos
nós. Sempre connosco, nas horas boas e menos
boas. Para essas, há um diálogo, diferente de
todos os demais, onde só assiste compreensão.
Falarmos pela boca de outrem, com afirmações,
nunca proferidas, por essa pessoa, demonstra,
a quem queira ver, que o equívoco está sempre,
com quem assim age, mesmo que sem maldade.
E atentai nisto: que nunca te sintas consternado,
se não souberes, o significado, de alguma coisa.
Perguntando humildemente, obterás a resposta,
com a mesma disposição, de quem a aprendeu.
Por isso sê paciente e cingi-te apenas aos factos.
Sim porque todos os factos já se deram, agora é
altura de ser modesto, falar dos erros passados,
e, nada mais existe, que deva ser acrescentado.
Jorge Humberto
17/04/09