Luna…
Penso em ti…
Tento não pensar,
Mas é inevitável,
Que o meu pensamento vadio
Vá parar a ti…
Chamo o teu nome
Numa estranha telepatia,
Que me mostra o teu rosto,
Sorrindo por quase nada,
Escondendo o teu olhar tímido…
Tens o mundo pela frente.
E sem esconder o meu desejo
De ser teu companheiro de aventura,
Mesmo num devaneio qualquer,
Continuo esquecido
Por entre pensamentos vagabundos
Que me levam a ti.
Não sei porquê tu!?
Talvez a inocência…
Talvez a descoberta…
Talvez…
Não sei o quê!
Talvez sejam desejos secretos…
Todos os humanos os têm.
Suponho que eu não seja excepção!
Então que passe o tempo devagar.
Não tenho pressa de deixar este devaneio.
Pois com toda a certeza,
O tempo…
Sempre o tempo…
Faz-me esquecer de ti.
“Para amar o abismo é preciso ter asas…”