Em meio aos vãos mais silenciosos da casa,
Paira a presença da filhinha querida!
E como uma lembrança que muito perpassa,
Passa por mim – assim -, tão dorida!
E quedam-se imóveis meus braços,
Ao ver tanto amor – em mim -, ser enterrado!
E pelas saudosas terras de março,
Ainda vejo muito seu corpinho ser abraçado!
São às noites que – em mim -, impera a dor!
É quando tudo o que me foi, fenece,
Na lembrança que ela muito e tanto, deixou!
E essa lembrança, todos os dias me agonia!
É como tudo o que se me oferece,
À solidão que nesta vida me faz companhia!
(® tanatus – 16/04/2009)