O sol quente derrete o sereno das flores
Que crescem às margens daquele atalho
Parece que a luz se decompõe em cores
E faz subir ao céu as gotas de orvalho
Ao longe há um casebre e um carvalho
D'onde se ouve gritos d’aguns pastores
Que estão executando os seus trabalhos
E cantam canções que falam de amores
Uma narrativa sobre o florir dos prados
Contam os mais antigos aos namorados
Que ouvem com surpresa e admiração
Um casal de velhos fica emocionado
Ao ver os jovens, lembram do passado
Quando se conheceram, certa ocasião.
jmd/Maringá, 15.04.04
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