Distância molesta, porta-voz do meu sentimento,
Sucedâneo serotino que me impulsiona à aflição,
Onde se encontra minh’amada, neste momento?
Deixas-me num vazio, empurrando-me à solidão.
Passeias discreta pelas vias do meu pensamento,
Buscando aquele cantinho vazio do meu coração;
Majestosa altitude de beleza em contentamento,
Castelo esplendoroso de soberana em ostentação.
Diante de ti me vergo, ó senhora do abrasamento!
Para na seiva dos prazeres me tornar a sensação,
Suplico aos deuses que me ausentem o tormento,
De me sentir tão semoto deste amor em profusão.
Sei que algures estás, alojando-me ao sofrimento,
Por me deixar tanta aporia à minha sutil inspiração.
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Distância molesta, porta-voz do meu sentimento,
Sucedâneo serotino que me impulsiona à aflição,
Onde se encontra minh’amada, neste momento?
Deixas-me num vazio, empurrando-me à solidão.
Passeias discreta pelas vias do meu pensamento,
Buscando aquele cantinho vazio do meu coração;
Majestosa altitude de beleza em contentamento,
Castelo esplendoroso de soberana em ostentação.
Diante de ti me vergo, ó senhora do abrasamento!
Para na seiva dos prazeres me tornar a sensação,
Suplico aos deuses que me ausentem o tormento,
De me sentir tão semoto deste amor em profusão.
Sei que algures estás, alojando-me ao sofrimento,
Por me deixar tanta aporia à minha sutil inspiração.
AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...