Sonetos : 

Pelo Retrovisor (148)

 

Pelo retrovisor e nos andares
Vejo turbilhões de tons
Uns pares outros olhares
Outros bons uns sons...

Da janela dos fundos
Ouço ruídos de mistérios
Uns turvos outros curvos
Outros estéreos uns impérios...

Na varanda fico por instantes
E falo às estrelas cadentes
Umas brilhantes outras amantes

Outras fluentes umas ardentes...
E agarro-me nas caudas flamejantes
Umas quentes outras reluzentes...




17/04/07
Rio Branco.
 
Autor
Diego M.
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1139
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Carla Costeira
Publicado: 20/05/2007 12:06  Atualizado: 20/05/2007 12:06
Colaborador
Usuário desde: 16/02/2007
Localidade: Sintra
Mensagens: 918
 Re: Pelo Retrovisor (148)
Gostei muitíssimo de ler este soneto, cheio de rima e poesia!
Bjs

Enviado por Tópico
Dionísio Dinis
Publicado: 20/05/2007 12:13  Atualizado: 20/05/2007 12:13
Da casa!
Usuário desde: 15/04/2006
Localidade:
Mensagens: 203
 Re: Pelo Retrovisor (148)_p/Dieg@o_Poetastro
Gostei bastante deste soneto, original, fora do comum!Muito Bem!

Enviado por Tópico
goretidias
Publicado: 20/05/2007 13:20  Atualizado: 20/05/2007 13:20
Colaborador
Usuário desde: 08/04/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 1237
 Re: Pelo Retrovisor (148)
Assim até vale a pena ficar à varanda!
Soneto muito original este seu!
Um abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/05/2007 23:05  Atualizado: 23/05/2007 23:05
 Re: Pelo Retrovisor (148)
Um soneto de metro curto, onde o aspecto temporal verte uma verossimilhança (um misto de interna com externa), muito bem explorado e é trancendental na palavra poética. Muito bom.
Parabéns e saudações, godi.