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PÁSCOA DA CRISE

 

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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[b]
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
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Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
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Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
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Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
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Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
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Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
[b]
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
In JANELAS DA ALMA
Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão nefasta está a acontecer?
Cada dia que passa há mais sal
onde sabemos já pão não haver...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que tão negra estamos a observar?
Cada hora que passa há mais medo
onde sabemos já paz não restar ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
que já tão estranha está a emergir?
Cada instante que passa há mais fome
onde sabemos já a ‘sprança se ir ...

Onde se há-de comer esta Páscoa
já sem cordeiro p’ ra se imolar?
Cada vida que passa há mais morte
onde sabemos não haver altar!

Comeremos esta Páscoa, sim,
nos negros trilhos da corrupção!
Cada dia que passa há mais rosto
Sem vergonha e sem coração.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas tortuosas sendas da violência!
Cada hora que passa há uma mente
Sem espaço para haver clemência.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas míseras enxergas da doença!
Cada instante que passa há um ser
sem sentimento p’ ra dor imensa.

Comeremos esta Páscoa, sim,
nas múltiplas vielas da pobreza!
Cada vida que passa há uma alma
sem tempo para matar a tristeza.


Campos Machado
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CAMPOSMACHADO
 
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