Senti no vento mão que invade sem pedir licença,
devasso pecado que me percorre corpo e alma.
Senti que deveria pecar, já que nos poros
da alma me invade deixando levar.
Senti no vento, o tudo e o nada sem pode pegar,
verdade ou mentira do que se toca,
No toque que me devora, sem sobras,
frio, arrepio de um fui querendo ficar.
E você vento, que chega e vai embora,
te sinto em um arrepio do nada, sem marcar hora.
Levada, embalada como folhas,
me diga vento, de onde vem e de mim o que leva embora;
S_Adverso
Desejos De Corpo e Alma
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