Enviado por | Tópico |
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luciusantonius | Publicado: 13/04/2009 16:05 Atualizado: 13/04/2009 16:05 |
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
Caro Zé
Basta-me o seu estimulante comentário para compensar algum "trabalho" que me deu esta participação (sempre modesta) na Luso-poemas Grato e o meu abraço. Antonius |
Enviado por | Tópico |
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OlemaCorreia | Publicado: 15/04/2009 20:52 Atualizado: 15/04/2009 20:52 |
Da casa!
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
Linda sinfonia, bela poesia, ritmadas a preceito.
Beijo Olema |
Enviado por | Tópico |
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VónyFerreira | Publicado: 16/04/2009 13:28 Atualizado: 16/04/2009 13:28 |
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
Gostei muito deste seu poema, As imagens que nos traz são tão maravilhosas, que me imagino nesses locais tão bem descritos.
Destaco... "Do rouxinol o eterno canto Escuto em enlevo entre os salgueiros Num matinal terno quebranto Diviso a lua além dos outeiros" Um forte abraço,luciusantonius |
Enviado por | Tópico |
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António MR Martins | Publicado: 16/04/2009 13:32 Atualizado: 16/04/2009 13:32 |
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
E assim nos imaginámos a percorrer essas paisagens...
Gostei de lê-lo. Abraço |
Enviado por | Tópico |
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luciusantonius | Publicado: 16/04/2009 20:16 Atualizado: 16/04/2009 20:16 |
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
QUERIDOS AMIGOS OLEMA, VONY E ANTONIO
ACHO QUE O ESPASMO POÉTICO SÓ RARAMENTE EMERGE DO MEU IMPULSO DE ESCREVINHADOR. MAS ÀS VEZES LÁ ACONTECE E SER OBSEQUIADO COM PALAVRAS ESTIMULANTES COMO AS VOSSAS FAZ-ME BEM POR FAZEREM-ME ACREDITAR MAIS EM MIM. UM ABRAÇO E A MINHA GRATIDÃO ANTONIUS |
Enviado por | Tópico |
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ÔNIX | Publicado: 25/07/2010 18:24 Atualizado: 25/07/2010 18:24 |
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Re: BARQUEIROS DO VOLGA
Olá querido amigo, resolvi colocar aqui a minha resposta à sua missiva.
Um beijo ********** Antes de mais, agradeço. Imensamente agradecida pela sua comunicação, que me entrou como ponto certeiro, num Domingo de sol, de praia e de mar. Uma missiva que veio de alguém com a imensa capacidade de doar-se até ao limite, sendo que, considero que não há limite para qualquer forma de dizer-se e ser-se, e doar-se quando a génese é, sempre lá esteve e nunca se esvai. Simplesmente É, um conjunto de várias formas moldadas a nosso jeito. Tal como o homem molda o barro com as mãos, os nossos sentidos moldam as formas, formando um conjunto de emoções que nos faz ir longe. Tal como o voo do condor, assim eu me sinto, levitando na sua sombra até ao limite que ele me impuser, mas sempre tentando criar mais e mais limites, até atingir um estado que não pode ser medido por qualquer ponto na altura. (Será sempre desajustada ao soalho esgaço onde danço, e me enlaço, e me refaço). Por isso deixo-o voar alto e vou até ao ponto, onde encontro o meu voo, aquele que me direccione em sentido inverso, ao encontro de uma atmosfera que me faça respirar de novo e dizer que quero, mas quero muito elevar-me à plenitude de todos os seres que comigo queiram respirar. Há nessa sua vontade, uma vontade minha, um querer demasiado, um sentir que me leve para longe, estando perto. Foi sempre essa, uma força minha de me encontrar em palavras que me são familiares, que me digam - fica, para comigo dançares a melodia intrínseca ao nosso caminhar. Há nas pontas dos nossos dedos um toque sereno, para que ao levantarmos um dedo, os outros o sigam em silêncio. Melodias de um corpo pronto para dançar e se enlevar, através do toque, e também de tons vários em sintonia com o mundo que somos. Preparar os ouvidos para esse exercício, quando as melodias nos entram e as deixamos penetrar-nos, sentindo a força do mar, trazendo-nos ondulações em vários tons, cores e sabores, é deitar-nos na areia, dançar, e deixar o corpo seguir até passar a linha do horizonte. Um corpo deitado na areia a dançar: primeiro balançando as pernas e com os pés desenhando pautas de música na areia; segundo oscilando o tronco, desenhando melodias num espaço aberto a quem lhe quiser tocar; terceiro, levantar os braços e desenhar no céu, um conjunto de versos; de letras prontas para nos levantar, e por último, com os dedos pentear os cabelos e decifrar-lhes as cordas de uma guitarra, viola, bandolim ou violino, e com elas tocar, até que as ondas do mar, afinem as cordas vocais atingindo por fim, um estado emergente, que nos faça alcançar todos os tons. Mergulhar no mar e sentir que a água que nos molha o corpo, molda-nos também a alma, pronta para perceber, que quando o sol se for, as cores ficaram através de uma escala maior, que toca a par com as cores do arco iris, São sete, assim como sete os ciclos que nos fazem ir, sem parar para depois regressar. Penso que agora sou eu que estou aqui a pensar, ao perceber que está aí alguém pronto para me dar o imenso prazer de o ver melhor, de o sentir através de uma comunicação mar adentro, para comigo dançar uma ondulação diferente, onde as palavras sejam as notas musicais para uma melodia, onde os sentidos estejam alerta. Fui ouvi-lo nos seus “Barqueiros de Volga” e vi-me consigo a duas vozes, se eu tivesse ainda voz para o alcançar e olhos para o poder visitar “sem entrar por meandros”. Irei tentar. Prometo estar atenta ao seu pensar, à sua forma de comunicar, que por sinal, veio na hora certa. Sempre que penso em ir-me para perto do mar, ouvi-lo nos seus profundos sinais, alguém me diz: Vai mas volta porque aqui há mais, muito mais para ouvires, sempre que te deites sobre as palavras e lhes dês formas, alterando-lhes as formas iniciais. Um grande prazer a sua visita à que eu lhe digo – Bem Haja por estar aí (De uma mulher, para um Homem amigo) |