Sonetos : 

A Lua e seus Minguantes (140)

 

O crepúsculo da tarde amoite
Anuncia a entrada da noite
Que reanuncia com fervor
A Nova lua vindo se expor.

Disfarçada em faces e palidez
Ao longe farto de escuridez
Delineando ao bojo das crateras
Seu charmoso brilho sobre serras.

Torna a luz viva em Crescente
E os faróis outrora são inúteis
No dito-cujo minguar reluzente

Novo brio da penúltima ceia
Nova vida aos corpos fúteis
Da penumbra à Lua Cheia.



11/03/07
Rio Branco.
 
Autor
Diego M.
Autor
 
Texto
Data
Leituras
936
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Mel de Carvalho
Publicado: 19/05/2007 00:03  Atualizado: 19/05/2007 00:03
Colaborador
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa/Peniche
Mensagens: 1562
 Re: A Lua e seus Minguantes (140)
A lua é e será sempre a musa de milhões de poetas.

Um abraço, Diego. Que a Lua te continue a inspirar sempre!

Mel

Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 19/05/2007 17:25  Atualizado: 19/05/2007 17:25
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4047
 Re: A Lua e seus Minguantes (140)
Lua encantada
Musa de Poetas
Das almas apaixonadas
E de todos os profetas.

Gostei muito, Poeta.

Bjs