Acrósticos : 

Menino do Lixo

 
Embalado pelos braços do abandono
As estrelas que vi eu perguntei
O meu rumo, o meu destino, o meu engano
O meu pecado, a minha vida – onde eu errei?

Fui jogado aos cantos porcos, maus e imundos
E pela luz da indiferença me guiei
No lodaçal todos os meus sonhos mais fecundos
Pelas sarjetas da vida eu me criei

Endurecidos corações, tamanho é o preço
Que permaneço à pagar vivendo assim
Nos açoites do mundo o meu começo
Que mais então deverá chamar-se fim?

George ArribasRecanto do Poeta

 
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GeorgeArribas
 
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Enviado por Tópico
Lara Adam
Publicado: 12/04/2009 00:11  Atualizado: 12/04/2009 00:11
Da casa!
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 Re: Menino do Lixo
Olá! O seu poema fez-me pensar e cheguei á conclusão que o menino do lixo não é menos nem mais do que eu, somos todos filhos de Deus. Um abraço