Na distância do mundo que conhecemos,
Vão-se mil casas vazias, com portas fechadas!
E às ruas sinistras, vão-se às casamatas,
Nas sombras que me espreitam das fachadas!
E no silêncio que me aparece à vista,
Passo perdido como um fantasma na escuridão!
E mergulhado num tempo passado,
Vou caminhando no limbo de outra dimensão!
As visões que me vieram num do sonho profundo,
Vibraram as cordas do espaço,
No espaço das cordas de um outro mundo!
E no espaço-tempo em que muito me vi aparecer,
Atravesso o tempo num reflexo,
Tentando, na dimensão de um outro mundo viver!
(® tanatus – 05/04/2009)