Olho no profundo, profuso da minha mente,
olho, vejo e revejo, palavras do meu presente
diferente,
mas pertinente,
assiduamente me consumindo asperamente...
Olho mas não vejo, o futuro que prevejo,
não passava de um desejo,
de uma passado que não invejo...
Ó mente, porque me atormentas,
porque me enganas, e nas minhas costas inventas,
tantas palavras brotadas de lágrimas caídas,
tantas vidas trespassadas por balas perdidas...
Olho, mas não vejo o que desejava,
o que gostava e sonhava,
hoje,
já não estava, apenas imaginava...
Vida, dá-me sentido nas palavras que trago,
sinto-me gago,
retira-me deste lago em que naufrago...
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