Sinto as penas da minha sorte
Instalarem-se no pensamento!
Não cuidam o meu tormento,
Auscultam a minha morte.
Desço do céu dos errantes.
E ocilo entre a terra e o sol,
Uma ilha aos inconstantes.
Me Contenho! Sou arrebol!
Penetro os pântanos da dor,
Enquanto o castigo vou sofrendo!
Cansei-me das lutas - Senhor -
Agora vou apenas vivendo
De água, pão, medo e pudor!
Oprimindo meus erros e pretendendo
Redenção no vosso Amor.