Indígnas parideiras
Que trazem em seu ventre não o fruto amado,
Mas o sustento inesperado
A explorar por ruas futuras
Sem zelo ou piedade!
Indígnas parideiras
De almas inojáveis
Ferindo a cria
Por pseudo-necessidades
Em becos, rulas, estradas,
Ou mesmo dentro de falsos lares!
Indígnas parideiras
De meias verdades
Deformam seu fruto
E colhem mais tarde
A falta de senso e impiedade!
Indígnas parideiras
Que cavam sua cova
Em profundos abismos
Tirando a oportunidade da inocência sofrida
Que arrastam seus sonhos
Ao poço do precipício!
Indígnas parideiras
Não pensam no prejuízo,
Humilham, desdenham, desolam
E não padecem no paraíso...
São apenas lixo!Indignás parideiras,
Secreção pustemada
Que ignora a Deus sua missão terrena.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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