Parte-se numa fração de parte,
Absorto num abismo incontrolável!
Voa para o infinito, é inevitável!
Reparte-se de tudo, tudo reparte.
Como o dia carece a noite escura
Para seu súbito preenchimento!
E os pássaros carecem o vento,
E risos vagos do dia, brandura.
A parte carece todo conjunto
Para que se dê como acabada.
É parte o esquife do defundo,
Que procura sua nova estada!
E tudo o mais nesse assunto...
É conjunto, parte ou é nada.