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Por um caminho até ti!

 
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''Caminho para ti, nada vejo á minha frente senão a imagem de uma jovem rapariga que me aquece a alma, o espirito e o coração, para além disso, faz-me continuar a andar. As minhas mãos nos bolsos eu tenho, o vento cortante e fresco passa por mim e faz-me estremecer, mas nada posso fazer, senão continuar em frente.
A chuva começa a cair, sinal de que o Inverno chegou, a estrada por onde sigo depressa fica enlameada, cheia de poças de água o que torna o meu caminho mais complicado, mas mesmo assim não desisto, quero seguir em frente para te encontrar.
As árvores curvam-se á minha passagem, não por respeito mas apenas porque o vento as faz entortar tal não é a sua força, isso não me demove, ainda me dá mais força de vontade para seguir em frente. A chuva cai com cada vez mais violência, o meu cabelo agora encharcado, descai-me para a frente dos olhos e tapa-me a vista da via que percorro, as minhas roupas estão completamente molhadas. O frio, pela primeira vez, penetra as minhas roupas e faz sentir-se em mim, no meu corpo.
As minhas pernas começam a doer, sinto cada vez mais dificuldades em fazer o meu caminho, mas mesmo assim acredito que sou capaz. Estou perto, cada vez mais proximo de ti. Quase consigo ouvir a tua voz, quase que sinto a tua presença. As luzes da rua, piscam num tou alaranjado, dizendo que a noite se aproxima velozmente. Começo a apressar o passo, não preciso de um mapa para me encontrar contigo, o meu coração indica-me o caminho que devo seguir.
Depois de muito andar, muito caminhar, cheguei a tua casa, as paredes brancas com as barras em azul, sinal de uma casa típica do algarve, á frente dela, um portão magestoso, muito bem trabalhado por sinal, em tons de verde. Timidamente avanço, a minha mão fria toca no portão abrindo-o, ele chia com falta de óleo. Entrei, as forças querem abandonar-me, mas mesmo assim avanço decidido. Chego á tua porta, o medo quer tomar controlo sobre mim e fazer-me ir embora mas mesmo assim, com uma das minhas mãos bato á porta. Ninguém responde. Tento novamente mas o mesmo sucede. Viro costas cabisbaixo, desiludido por ter feito tantos quilometros em vão.
A porta abre de mansinho, oiço uma voz conhecida, olho para trás, sinto que o faço em câmara lenta, a pulsação do meu coração aumenta a cada segundo. Serás tu que verei? foi a pergunta que me apareceu na cabeça quando ouvi essa voz. De relance vi alguém, com o cabelo curto um pouco despenteado, a olhar timidamente para o exterior da casa. Vestia um pijama cor-de-rosa, no seu belo cabelo castanho um gancho que impedia o seu cabelo descair para a frente dos olhos, a adornar a sua face um largo sorriso.
Eras tu! Depressa correste para mim, preste a abraçar-me. Os nossos corpos tocaram-se nesse abraço terno e sentido. Um beijo nos lábios nós demos, enquanto a chuva caia o meu medo desaparecia com aquele gesto. Assim estivemos meros segundos que mais pareciam horas. Por dentro explodia de alegria. COnvidaste-me a entrar, para a tua casa acolhedora. Ao teu quarto me levaste, na tua cama nos sentámos, apenas ficámos ali, juntos, agarrados, a trocar beijos apaixonados, a exprimir o que sentiamos um pelo outro!''

Um pequeno conto que escrevi num momento de inspiração em que pensava na rapariga dos meus sonhos.
Aqui fica um pequeno tributo a ela.

Espero dentro alguns dias, arranjar mais uns episodios para este mini romance.
 
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Jojo_15
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Enviado por Tópico
mim
Publicado: 01/04/2009 22:48  Atualizado: 01/04/2009 22:48
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 Re: Por um caminho até ti!
Que ternura! Escreves bem!

Beijocas doces