Ecos das humilhações
Respiram em meus ouvidos...
Eu escuto!...
São dores tão profundas e rasgantes,
Cicatrizes que se abrem com freqüência
Na escura solidão que permeia
Minha visão angustiada do mundo...
Infância ignorada, rejeitada...
Vazios constantes,
Carinhos distantes,
Nem sorrisos ou gracejos e abraços,
Apenas o frio largo de desespero e insatisfação...
Apenas o gelo petrificante dos abandonos
De olhos reprovantes
Que jamais s’eterneceram num segundo relâmpago,
Mas sufocaram o futuro
Num possível coração.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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