Olho o moreno sobressalente de teus seios,
Inevitável não imaginar o que o decote esconde!
Tantos pensamentos começados, não sei onde,
Nem como decifrar razões de como encontrar meios
Para não prender o olhar a tantos anseios!
Sonhos chegaram, senão da alma não sei donde.
Já o pensar sempre adverso, nunca foi bom de
Criações metafóricas, pesam-lhe os receios
De ver caído no vale do esquecimento,
Um qualquer traço que seja da tua figura!
Esse teu sorriso, é mais que carícia à ternura
Revejo-me errante, por entre libidos de sentimento!
Languidez desmesurada, que roça os véus à loucura
É assim este eterno amor que em mim, por ti se afigura!
Paulo Alves