sentia por dentro
o sussurrar das palavras
vinham com a brisa
brindavam minha pele
eram seus cabelos
a falar com o vento
de manhazinha
quando abria a janela
ela entrava
vestia minha pele
a vida me olhava
através da fumaça quente
do chá já na chícara
com uma folha de hortelã
a me esperar
me guiava pelo som
de suas risadas
corria para o chá
não esfriar
e a saudade já estava
a me esperar
tão delicada
me fazia sentar e esquecer
que tudo que eu possuía
era uma janela
mas dentro o universo
de seus pés a caminhar
Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...