Finjo sentir-me incompleto
pelo desejo insaciável de possessão
Morro de insanidade por completo
pela lânguida tentativa de persuasão
Restrinjo as sensações aos momentos
planto as malvadas emoções descontentes
Sorvo os sonhos ao sabor dos tempos
pela sobriedade de demónios dementes.
Ecludo numa tempestade terrífica e invernal
pela poesia a tostar na minha alma
Lavro as sementes dum escabroso temporal
parto o coração e estalo a alma.