Escrever acaso com letras de musa, sumo palavra... Tal desejo vento raiado, um ano por tempo destino saber... Por vir... Escrito de dias e por dizer não os sabias... Ignorados, abertos por ti e deixados invulgar ao sopro... Sorriram ali, de inspiração e saudade... Caminhos de corpo, feitiços de vida e sei-me vontade... Das letras não sei, aos olhos de brilhos e de mundos entrei... São de pensar, curioso e de relentos fechados despertar... Dunas valsas cor de brisa, horizonte feliz e azul só este mar...
«Antes teor que teorema, vê lá se além de poeta és tu poema»
Agostinho da Silva