Pela primeira vez, vou publicar um conto infantil que tinha escrito há já algum tempo.
vou publicar uma página por dia mas se alguém não estiver de acordo, é só dizer, paro de publicar e não fico zangado.
TIMORATA
Era uma vez, uma linda coelhinha que vivia com os seus pais e os seus irmãos numa linda toca que o pai coelho construiu num lindo prado verdinho e juntinho a um belo bosque.
Ao pôr do Sol, toda a família saia da toca á procura da bela erva fresquinha para assim se alimentarem. Depois, enquanto os paizinhos discutiam das coisas da vida, eles lá iam saltitar, correr para aqui, para ali, saltavam, enfim, eram felizes e sempre sobre a guarda do pai coelho.
Um dia, a linda coelhinha, encontrou um coelhinho de outra família e os seus olhares como por magia, se cruzaram,.A coelhinha, ficou toda vermelhinha, pois que ela era muito tímida, e estava envergonhada de ver que o coelhinho olhava para ela com muita insistência e ao mesmo tempo pensava, oh, como ele é lindo. Tem olhos de encantar..... e o bigode?! oh... como ele era longo!...
Nesse momento, estava ainda Timorata (Timorata é o nome da nossa heroína) a admirar a beleza do coelhinho, quando...
-Timorata, vamos, está na hora de voltarmos à toca, o Sol está quase a nascer e depois é muito perigoso de ficar aqui por mais tempo, disse o pai coelho..
Timorata, olhando de soslaio o belo coelhinho, lá se foi juntar ao resto da família e sobre a guarda dos seus pais, entrtaram todos na toca.
Depois de lavarem as patinhas e lavado os dentes, todos foram para a cama. Timorata não conseguia adormecer sempre a pensar no belo coelhinho que ela tinha encontrado naquela noite.
-Virá ele amanhã? Perguntava ela ao pequenino espelho que estava no seu quarto onde ela se via e penteava o seu sedoso pêlo.
O dia foi longo, ( como sabem, os coelhinhos dormem durante o dia ). Chegada a hora, lá foi com os pais e os irmãos para o prado, mas com o pai muito zangado, pois que ela estava atrasada tinha chegado a hora de se alimentarem e brincarem um pouco em plena liberdade,
-Então Timorata, que se passa, estávamos todos à tua espera.
Timorata, atrasou-se, porque naquela noite quis fazer a sua toilette com esmero, passava o bâton nos seus belos lábios vagarosamente fazendo o máximo de atenção de não tocar com o bâton no seu lindo pêlo. Pó de arroz com muito cuidado nas suas bochechinhas para se fazer muito bela para se mostrar ao coelhinho.
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A. da fonseca