<img src="http://fotos.sapo.pt/JVgRDkz0kdbFrizfSHHK/">
<font color="#633300">*Fantasia Sexual*
Há uns cinco anos atrás o prefeito da minha cidade ofereceu uma festa de Natal para todos os funcionários da rede municipal da cidade. Tivemos sorteios de presentes, show com os artistas cômicos de terra, que por sinal são os melhores do Brasil, o Ceará, e um jantar de bom regalo e gosto.
O espaço era bem favorável ao evento com lugares suficientes para os convidados. No palco improvisado os atores começaram sua apresentação, com músicas populares e por fim o show de piadas, umas até bem pesadas. Achei até demais, visto que, os casais levaram seus filhos ainda criança ou adolescentes para o referido evento.
Para encerrar o show um ator cômico em traje de palhaço cantou a música “Palhaço” de Antônio Marcos. Tinha com uma voz bonita e bem afinada.
À proporção que ia cantando retirava cada peça de roupa e por fim a pintura do rosto, mostrando sua beleza e graça na apresentação.
Uma amiga professora estava bem atenta ao espetáculo e pensou vou fazer uma fantasia com meu marido.
Ao chegar a casa disse.
- Amor eu estou cansada de feijão com arroz, vamos mudar a sobremesa antes do prato principal?
-Está bem querida, faça uma cabidela ao modo da minha mãe, para o almoço de amanhã daquelas que deixa a gente com água na boca e com vontade de querer mais.
- Não bem, não estou falando deste tipo de comida, mas a do nosso ninho de alcova, rsrsrs. Você não gosta destas fantasias que alguns casais fazem para mudar a rotina? Queria fazer uma com você.
-Não gosto destas tolices não, mas o que é que você quer fazer?
- Surpresa eu vou me arrumar. E se fantasiou de palhaço, com todo o colorido das roupas chamativas de um palhaço, pintando o rosto, com uma boca modelada, bem grande passando dos contornos dos lábios, peruca careca, olhos arregalados devido à pintura e adentrou no quarto cantando a dita música do palhaço e retirando as peças...
O marido quando viu caiu num gargalhada de risos, quase incontrolável. Por fim disse.
Besteira mulher. Desculpe-me não resisti. Venha cá minha palhaça que lhe desarrumo do meu jeitinho e fazemos aqui nossa melhor palhaçada.
O entusiasmo e a imaginação caíram por terra e ficou enterrado naquele quarto. Nunca mais a coitada quis saber de fantasia sexual. Aquela noite ficou sem a luz do amor, apenas a escuridão no quarto e a lágrima da decepção.
Sonia Nogueira<center></font>
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