NADA É PARA SEMPRE
Nada é para sempre
Meus cabelos castanhos
Hoje são brancos
Recordo-me um sorriso
Aqui sentado neste banco
Quando ainda era menino
Mais ou menos quinze anos;
Nada é para sempre
A fotografia derrepente
Por um segundo quase mente
Que por conta do destino
O teu rosto quase lindo
Refletiu um ser sofrido
De um passado transparente;
Nada é para sempre
Como um simples apagar do lápis
Na fria e singela lápide
A história de um ser qualquer
Concebido do ventre de mulher
Perdeu-se a o amor de antigamente
Perde-se a vida...
Porque nada é para sempre.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Junho de 2002 no dia 01
Itaquaquecetuba (sp)
Marcelo Henrique Zacarelli
A fotografia derrepente
Por um segundo quase mente...