quando
as pontas dos dedos
queimam segredos
e um simples olhar
embala a razão
troca-se o espaço
pelo tempo no chão
soltam-se telas
loucas de belas
e o tempo, torna curto
o dia diminuto
adormecido, com elas
momentos de dedos
lançados ao ar
tecendo enredos
em noites de mar
já vestem saudades
em doce bolinar
ruisantos