Um poema enclausurado
num diário guardado
Jaz nas profundezas da alma
O poeta e o ervanário
Finda a vida com o nada
Despenca a chuva, a trovoada,
Emerge o fruto amargurado
Pelo mau tempo agoirado
Vinga o pecado carnal
Rompe com a fúria visceral
De um desejo sombrio
esquecido na sombra daquele triste rio.