Meu ser vive a toda a hora,
Divagando por dentre sonhos,
Aquelas paixões eternas,
Navegando por dentre vidas perdidas,
Suspirando pelo que não podem ter,
Mas eu tenho!
Enquando tiver a minhas mãos,
Enquanto não mas cortarem!
Mesmo que as cortem tenho minha boca,
Pela minha voz ecoarão os sete ventos
Daquelas tempestades que ninguém quer!
Podem me tirar a voz! Podem tirar...
A minha mente, o meu olhar não sairá impune!
Olhos manchados não pela dor,
Essa já cá morou e já fugiu!
Podem ver tudo o que quizerem que não me calarei,
Dizer tudo o que puderem,
Fazerem de tudo para me baixar a voz!
Eu não sou aquela que faz,
Aquela que nasce e que morre!
Sou quem fui e serei,
Apenas em mim estão as palavras,
Aquelas que correm, fluem
Desaguando em meros pedaços de papel...
Eu sou o que sou e o que sinto,
Por mais que tentem,
Por mais que não queiram...
Minhas palavras permanecerão vivas!
O amor não é aquele que nasce,
Mas aquele que consome de novo,
A cada novo raiar do dia...