Na indefinição do sentir, ousei falar-te. E logo me apercebi. Não faz sentido. Não te conheço. Não me conheçes. Vale mais escrever-te. Apenas. Mas também não lês. Não tens tempo. Nem interesse. Claro. Que interesse tem o que escrevo? Bem, a mim interessa-me. Mais ou menos. Agora brincas ao gato e ao rato. E incomodas-me. Já me incomodas. Já te incomodei. Acho que não quero sentir-te. Qual ano novo, qual quê! Deixem-me ser assim. Deixem-me ficar na ignorância de adivinhar o que já sei. Deixem-me em paz.
Não sei se voltas hoje. Que me importa. Não falas. Portanto que importa. Porque te dou toda esta importância. Não te quero ver mais. Talvez nem volte lá. Só para não te ver. Talvez formate o disco rigido na esperança de te apagar. Meu quase ciber amor.