Lá vem o trocador de lâmpadas da rua
Este mesmo que passa quase mensalmente
Vem dirigindo sempre a mesma perua
E onde fata lâmpadas, ele está presente
Crianças quebram com pedras os holofotes
E a noite fica como breu, de tanto escura
Estes vândalos, não há quem os encontrem
E a culpa fica sempre em condição obscura
Se se soubesse quem quebra os holofotes
Acho que até os surrariam com chicotes
E aí facilitaria a missão do eletrecista
Talvez lá em sua casa chega a faltar a luz
Pois o seu salário é baixo e não faz jus
Pelos seus serviços em missão altruista.
jmd/Maringá, 23.03.09
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