Magoam com a força de mil açoites
As saudades que carrego comigo!(Não me leves a mal)
Não queria passar uma noite contigo,
Mas sim a eternidade de todas as noites…
O impertinente destino te roubou de mim,
Como tantas vezes amargamente já o fez!
O que restou? Apenas a saudade que desfez
Em tiras, nossos ternos lençóis de cetim…
Lembranças, nada mais que lembranças,
Que agora voltam à razão, para assombrar
Em trevas até os mais claros dias…
Esperanças, nada, nem vãs esperanças
Que me façam ver modo de deixar de te amar!
Nem ideias surgem de como agarrar sem ti as alegrias…
Paulo Alves