Erguem o frágil e disperso sentimento,
Uma criança escorre suposto humor vítreo,
Seus fluidos iriantes pela face cortam
Sulcos de infinito pesar.
Dentro em pouco a batida seca da terra escura,
Espalha-se pelo contundente lacre.
Não querem o esgotamento de seu cuidado e o ingênuo alacre motivo
Da inocencia mórbífica apodrecia o berço em ingênuo riso.
Cova rasa,vermes escalam matéria orgânica esquecida,
Púrpura ferida celestial.
Erguem o frágil e disperso sentimento
E Deus não pode interromper o ciclo,
Fitando o céu escuro através da portinhola do caixão.
Pequenas mãos arranham veludo barato,alva seda.
Respira efêmero movimento,o rosto intumescido,
Nova lágrima pela órbita vazia,desespero
Submerge o sonho e a mentira
Entopindo de urina e pus o sono eterno.
Pulmões delicados em papel desmancham-se,
Pernas atrofiadas debatem-se,
O infante sorve a luz
De sua voragem fadada ao tormento,
Sepultada apenas um eco de lamúria.
Sem repouso,incisiva dor,
Pequeno corpo contorcido no fatídico ataque,
Derradeiro espasmo,
O desejo deformado alcança o ápice.
E finalmente morre,
Talvez não tão solitário quanto antes,
Em senda amarga a tristeza enterrada.