Um rosto oculta mil faces ocultas num sorriso
A falsidade involuntária, pisa o piso, sem qualquer aviso
Ao fundo vês um friso, impreciso e pouco conciso
Mas mesmo assim o segues, iludido pelo paraíso
Quantas vezes mentes, com medo de uma verdade
Já não existes à tanto tempo que até causa saudade
O teu ser não é 1, mas um universo multifacetado
O caminho era tortuoso e tu atravessaste a nado
Porque mentes, porque enganas o que sentes
Porque és mais que tu, várias caras diferentes
Porque escondes o que fazes, nas costas de quem amas
Porque não ganhas coragem para confessar que também te enganas
Porque sorris quando na verdade queres chorar
O teu mundo é tão grande, não precisas de te isolar
Larga a falsidade, e volta ao que é o teu único eu
Aquele que escondes e ninguém nunca conheceu.
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