MÁQUINA DESGOVERNADA
Tenho pretensão de descobrir as intenções
Que são geradas pela minha consciência
Malévolas criadas por um distúrbio sem razão
Eu busco encontrar uma resposta
De perguntas absurdas
O reflexo desta minha conduta
Esconde-se por trás de uma aparência duvidosa
No fundo vão dar num drástico acontecimento
Um ato reprovado de explosão
Quando eu me descobrir por dentro
Não mais saberei frear a máquina que sou
Vou invadir a privacidade adentro
Liberar a ferrugem no meu sangue
Estancar a frieza em meu pulso
Rebentar a veia desta dor que me consola
A máquina que sou
Pela ciência desenganada
Não tem mais sentimento
Nem coração...
Corre apressada contra o tempo
Sem direção...
É manipulada pelo controle
Impulsivo do meu ódio
Máquina soberba desgovernada que sou.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Janeiro de 2003 no dia 06
Marcelo Henrique Zacarelli
A máquina que sou
Pela ciência desenganada
Não tem mais sentimento
Nem coração...