Sonetos : 

Ressurgir

 
Tags:  dedicado paixao amor  
 
Floresceu em mim uma metade
Sumida entre um agreste rochedo
Enegrecido pelo amor triste e ledo
Que deixou uma aragem a saudade

Vi crescer ali com olhos de novidade
Boa verdura e natureza sem medo
Numa serrania vi a Márcia Roboredo
Que deidade tão bela e de tenra idade

Parecia uma quimera fugaz da imaginação
Onde não seria possível idolatra-la por contacto
Só em devaneios possuía seu belo coração

E eu percorria tal verdura com a visão e olfacto
Para ver se era possuído por aquela sensação
Só mais uma vez …mesmo sem o uso do tacto...

Eternamente Luís Camões


Eternamente Luís Camões /António Plácido

 
Autor
camões
Autor
 
Texto
Data
Leituras
972
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.