Ao olharmos para o horizonte descortinámos uma ciência e conduzimos como um sonho, e vamos além do nosso potencial encontra-lo, porque achamos que nos sentiremos melhor se fizermos aquilo que gostamos e temos como um sonho, que terá como benefício o ego, sobretudo para o bem social. Assim, a quem sonhou ou sonha ser camponês, professor, engenheiro, e tudo que se pode ser, porque a vida se encherá de um ar realizado. Porém, há quem que por imprudência ou ignorância, mostra diante a acção que escolheu fazer com muito gosto procedimentos que deixam a apetecer.
Numa manhã em uma das maternidades que não adianta referir o nome, no meio de uma agitação, uma paciente pergunta a enfermeira que estava de serviço – O que faço para fazer uma consulta? tendo a paciente não entendido a resposta, volta a mesma pergunta. - Eu não estou aqui para estar a repetir as palavras, se a senhora não ouviu: paciência. Respondeu a enfermeira – Mas então se eu estou a falar com a enfermeira e esta a me dar costas, como é que vou entender a resposta? Disse a paciente. A enfermeira entrou por uma porta e num estante lá vinha ela – Olha minha senhora não me estressa, fui eu quem perdi noites a estudar, por isso: aguarde. Disse, e foi-se. A paciente desgovernada ficou ali aos murmúrios.
Temos problemas com quem precisa os nossos serviços, e que não é de graça por sinal, porque não sabemos para quem serve a nossa formação. É de lamentar o facto de profissionais terem atitudes como estas. Principalmente os profissionais na área da medicina, onde a serenidade deve morar para apaziguar a aflição de quem vem por vezes entre a vida e a morte. Assim não dá para olhar o país e dizer que estamos a mudar.