Deixo em branco o espaço da ternura
e elevo o Silêncio da tua memória.
Assim escrevo as páginas da tua ausência;
e os segredos ocultos na voz do vento,
projectam-se
nas paredes de todas as casas
e de todos os corações
finalmente desfeitos
finalmente vazios.
Na verticalidade do sentir
cruzo-me com todos os poetas
que morreram antes de mim.
(Teresa Cuco-"lugares de mim"-Corpos editora-2006)