Máscaras são as caras que vemos
Personagens efémeras e momentâneas
Dos papéis interpretados que não lemos
Nas peças que são extemporâneas
Somos faces do que não somos
Pois a alma não está à vista
E só nelas existe o que fomos
Em outras vidas, outra conquista
Máscaras são o que somos
Alma é o que fomos
Vida é o que queremos
Teatro é o que vivemos
Máscaras são as nossas caras
Os nossos olhos, não!