Quando nos queima a saudade
Por desgosto ou por vaidade
Aí quanto arde o meu peito...
Mas quando se alcança a liberdade,
Lá está de novo a saudade
Querendo dormir comigo no leito.
Eu trago de pequenino,
O caprichoso destino
Como que abraçado à cruz...
Meus pais,não eram ateus
Eram tementes a deus
Professava da doutrina, a luz.
Nós temos cinco sentidos
No corpo bem defenidos
Com ornamentos de dor!
O nosso destino é estação
Que passa,qual quente verão,
Fica a loucura do amor...
A primavera,é a flor
É a recompensa do amor
É simplesmente uma espera...
É esperança é ornamento
É no peito o sentimento
Destino:é dourada primavera!...
18 de Março 2009
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