A vida é um aquário real
A utopia é o aval
Mediante o que se espera ser
A livre difusão de ideia na mente
Faz em nós isentos no horizonte
Para eleger o sonho mas belo
Assim, brota o poder no âmago
E arrasta a carne e o ego
Para uma proeza
Uma senda descobre-se
E em mar anda-se
Levando ventos que enroupam tempos
E contra renovados ventos que abrem tempos
Nessa ida, há risos e lagos de dor
Que simpatizam-se no fulgor
Radicalmente por único esperar
Que seja que seja este o ser
Que vai e vai à falecer
Na idade sem rotação
Nessa ida, também há becos
Que figuram em ápices indefesos
E podem alterar o som da quimera
Vale todas as pujanças, vale
E Se não haver cidadela
Vale o fim, vale uma vala
Vale toda a viagem