No entardecer,
Já se extingue,
Do dia,
A claridade...
O céu se estende calmo...
O burburinho das pessoas fenece...
Dorme a cidade...
O brilho da lua,
Ilumina o café,
E os fantasmas do passado...
Um copo de uísque!
Um corpo de mulher!
O que têm agora?!
Um balcão cansado...
Um mural ausente...
Um outro bar!
Lembranças vãs,
Que o tempo,
Insiste em apagar...
Chega à manhã, afinal...
Surge a aurora,
Nas cores de um vermelho insano!
E o tempo passa!
Como passam as estações do ano...
E assim passando,
Passa com passos alentejanos...
(® tanatus - 15/07/2005)