Entre vales e montes
Searas loiras douradas
Ribeiras sem pontes
Homens e mulheres vergadas
Cansados ate á exaustão
Nos dias tórridos de junho
Comendo um pedaço de pão
De sol a sol com a foice no punho
Fazendo molhos de centeio e trigo
A noite cai cansados e suados
Recolhem ao abrigo
Ao romper da aurora
Outra jornada se inicia
Para esta gente pobre
É o seu pão de cada dia.
a beleza é supérflua,
a verdadeira, os olhos não a vêm!