Se imagino…. quem me imagina?
Se penso… quem é que me pensa?
não sendo meu… de quem então,
o peso que trago no dorso?
Nasce uma flor e com ela nasce o dia…
tão simples quanto isso.
E não há filosofia nenhuma aqui, tão pouco
teoremas.
Quem repara com os olhos é cego…
porque vê apenas aquilo que quer ver, não
o que está a ver.
Como ser, de muitas vidas, não coabito com
o egocentrismo, apenas e só com a diversidade,
que nunca confundo, na hora de escrever.
Para mim escrever é um acto totalmente a sós.
E é através da meditação, que me transformo,
no próprio leitor, na sua reivindicação e crítica.
Meu único desejo: uma rosa branca… junto um
poema, feito de dedicação, realidade confrontada e
muito amor.
Jorge Humberto
15/03/09