Perdoa-me que eu não as penso
Perdoa-me que eu não as sinto
Não sinto injustiça
Não sinto afronta
Não penso na pele
Não me penso em ti
Mas quando vejo fim à linha
Ponho-me em nós
Penso-nos em dores
E penso porquê
Porque teimo
em impor verdade
Deixa o azeite
no fundo em deleite
Pensa na nossa realidade
Sente-a e essa deverá bastar-te