Ocasional idealismo romantico
Comove o não vivo que ainda sonha,
O fremente silêncio evoca o mesmo orgulho
Irrompe da frustração lacrimoso anelo.
Amor em ocaso na senda obscura
Errante ronda o túmulo da memória,
Promessa e falha marcam na face
O áureo tormento e tristeza incandescente.
Sob o silêncio pura imagem,
Seu perdão apenas alimenta o despudorado ápodo
Corroendo a esperança amarga que cospe o ébrio
No jardim insólito que vibra a pálpebra morta.
Dissoluto amei e erro infinitamente,
No entanto qual a sua culpa não assumida ?
O fardo em inexaurível súplica
Inebria a decisão de afastamento em rompante sidéreo,
Contraditório e tão necessário romance.