Vês aquele vestido negro,
Aquele que uso a toda a hora,
Esperando que se manche de sangue,
Que tudo fique mais vermelho,
Mais puro, mais vivo...
Dancemos a nossa dança eterna,
Em que o diabo não deixa ninguem tocar,
Mas a nossa música é outra,
A nossa dança é apenas nossa,
Por isso o meu vestido manchado de sangue,
De onde o diabo perde a paz,
Não consegue parar a nossa melodia,
Nada nos consegue parar.
Pudesse a nossa dança entrar pela noite adentro,
Pudessemos nunca mais parar...
Mas meu vestido ficou amarrotado,
As manchas de sangue não o pintaram,
Nossa dança não começou...
Fosse a nossa dança eterna,
De meu vestido negro,
De nosso amor brilhante...