Ao abrigo do calor e protecção, de teu
corpo, deixo-me ficar, abraçando-me
a ti, como algo único, que, a vida, nos
deu, para que a saibamos viver em paz.
Olhando teus lindos cabelos, da cor das
cerejas, passeio minhas mãos, por eles,
afastando-os um pouco, para que teus
olhos, da cor do mel, entrem nos meus.
Linda a tua face, quem a esculpiu, linda
como tu seria e sempre o será! Porque,
a horizonte, as manhãs virão encontrar,
aquela que por aquela, vida lhes presta.
A vida, que a mim, em amor, me cultas,
a cada momento fazendo-me que creia
num mundo bem mais bonito, onde tu,
ó flor, nasceste um dia por nosso nome.
E entre o mar e os cometas, és tu, nunca
eu, espaço de celebração, desde quando
alguém, anunciando-te, te reclamou para
nós e de boa sorte, ungiu, teu exíguo ser.
Jorge Humberto
13/03/09